agosto 31, 2004
agosto 28, 2004
agosto 26, 2004
O cinema nunca é objectivo
A propósito de Michael Moore e do seu carácter faccioso que tantos criticam, utilizando como contra exemplos filmes e abordagens cinematográficas objectivas, isentas, neutras, apraz-me referir que não existe objectividade no cinema.
Sem se entrar em dissertações semânticas e filosóficas, basta notar que um dos conceitos basilares do cinema é o conceito de enquadramento fotográfico - como quem tira uma fotografia, o realizador escolhe aquilo que está em campo; aquilo que se vê. Há um processo de selecção da realidade.
Contudo, muito mais que um processo de selecção, o enquadramento é um processo de exclusão, de eliminação de tudo quanto é informação redundante, desnecessária, distractiva. Quem enquadra escolhe. Escolhe aquilo que quer que o espectador veja e tudo aquilo que quer que o espectador não veja.
Num filme, vemos a realidade pelos olhos do realizador. Vemos aquilo que o realizador quer mostrar. Seja em plano aberto, de forma subtil; seja em grande plano, sem que possamos fugir.
Sem se entrar em dissertações semânticas e filosóficas, basta notar que um dos conceitos basilares do cinema é o conceito de enquadramento fotográfico - como quem tira uma fotografia, o realizador escolhe aquilo que está em campo; aquilo que se vê. Há um processo de selecção da realidade.
Contudo, muito mais que um processo de selecção, o enquadramento é um processo de exclusão, de eliminação de tudo quanto é informação redundante, desnecessária, distractiva. Quem enquadra escolhe. Escolhe aquilo que quer que o espectador veja e tudo aquilo que quer que o espectador não veja.
Num filme, vemos a realidade pelos olhos do realizador. Vemos aquilo que o realizador quer mostrar. Seja em plano aberto, de forma subtil; seja em grande plano, sem que possamos fugir.
agosto 23, 2004
agosto 20, 2004
agosto 19, 2004
AXN vs. SIC Mulher
Um ponto a favor da SIC Mulher em detrimento do promissor AXN. A SIC Mulher está a passar filmes bem interessantes (hoje, o atípico Mad Dog and Glory, com Robert De Niro e Uma Thurman) e está a respeitar os formatos originais - sim, estão lá as barras pretas! Tanto quanto tenho constatado, o AXN está a transmitir tudo em pan-and-scan, sem respeito pelos formatos origianais. E é uma pena, porque a programação de filmes até é interessante...
Geração DivX
Assiste-se, diariamente, à massificação do fenómeno DivX. Pessoas existem que deixaram de ir ao cinema; esperam pelo DivX. Isto quando não viram já o filme antes do mesmo estrear por cá. Para uma camada específica da população, o DivX substituiu, por completo, as regulares idas ao cinema. Tudo o que é rotineiro torna-se natural, aceitável, tido como padrão. O DivX, com a sua (falta de) qualidade, não constitui excepção. Há dias, um colega, DivX-dependente, comentava comigo que a irmã tinha alugado um DVD e que tinha ficado pasmado com a qualidade da imagem. Pois é… andamos mal habituados.
agosto 16, 2004
A rever «Serendipity»
agosto 15, 2004
O acto de ver um filme
Imagine-se sentado numa sala de cinema com o intuito de ver um filme. O filme não começa à hora certa porque é necessário passar mais uma dezena de anúncios de publicidade antes do filme arrancar. O filme começa. A cortina não abre por completo, ficando duas barras consideráveis de pano preto em cada um dos lados. O filme é projectado no meio, ficando com a sensação que há partes da imagem que não está a ver porque a cortina não foi toda aberta. No canto superior da tela, em cima da imagem, está presente o logótipo da sala de cinema. Há um intervalo. Outro. E mais outro. E ainda outro. Em cada intervalo passa publicidade. Aproveita e sai da sala para tratar de um assunto que tem pendente. O filme recomeça e toca o seu telemóvel. Sai da sala para atender. Demora dez minutos e volta para dentro. Eventualmente, o filme chega do fim. As luzes acedem-se de repente e o projeccionista pára, subitamente, a projecção. Você só queria ter visto o nome dos actores e de ter tido dois minutos para assimilar a hora e meia de imagens que lhe entraram pelos olhos.
Obviamente, isto não acontece em alguma sala de cinema. Nem ninguém o toleraria. Mas, curiosamente, acontece todas as vezes que vê um filme na televisão. E quase toda a gente o aceita.
Obviamente, isto não acontece em alguma sala de cinema. Nem ninguém o toleraria. Mas, curiosamente, acontece todas as vezes que vê um filme na televisão. E quase toda a gente o aceita.
agosto 12, 2004
A rever «From Dusk Till Dawn»
agosto 10, 2004
A rever «Boogie Nights»
agosto 09, 2004
Brevemente «Blade: Trinity»
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Título: Blade: Trinity
Realizador: David S. Goyer
Argumento: David S. Goyer
Elenco: Wesley Snipes, Kris Kristofferson, Jessica Biel, Ryan Reynolds, Parker Posey
Género: Acção, Aventura, Terror
Estreia EUA: 10 Dezembro 2004
Site Oficial
agosto 06, 2004
A rever «La Haine»
agosto 05, 2004
Brevemente «The Motorcycle Diaries»
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Título: The Motorcycle Diaries
Realizador: Walter Salles
Argumento: Jose Rivera
Elenco: Gael Garca Bernal, Jaime Azcar, Rodrigo De la Serna, Ulises Dumont
Género: Drama
Estreia EUA: 24 Setembro 2004
Site Oficial
agosto 04, 2004
A rever «Jaws»
agosto 02, 2004
A descobrir «Paper Mask»
Título: Paper Mask
Realizador: Christopher Morahan
Argumento: John Collee
Elenco: Paul McGann, Amanda Donohoe, Tom Wilkinson
Género: Drama
País de Origem: UK, 1990
Brevemente «A Cinderella Story»
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Título: A Cinderella Story
Realizador: Mark Rosman
Argumento: Leigh Dunlap
Elenco: Hilary Duff, Jennifer Coolidge, Chad Michael Murray, Dan Byrd, Regina King, Julie Gonzalo
Género: Comédia, Romance
Estreia EUA: 16 Julho 2004
Site Oficial
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