Mathieu Kassovitz escreveu e realizou, Vincent Cassel, Hubert Koundé e Saïd Taghmaoui deram vida às personagens. O resultado é um fulgurante exercício de realização sobre tensões raciais e violência policial, sobre a dignidade e sobre a sobrevivência humanas. Comparado a Spike Lee, Kassovitz desde logo recusou tal conotação. Mais do que pelos conflitos e pelas questões raciais, Kassovitz interessa-se pela genealogia do crime, como, de resto, veio a confirmar com o seu filme seguinte Assassin(s).